Entre as regiões, a Ásia-Pacífico terá um desempenho mais forte do que o Ocidente, com uma taxa de crescimento de cerca de 3%, ao passo que na Europa a produção de engenharia mecânica deverá registar uma contração e não apresentar uma recuperação substancial antes de 2027.
A principal razão para tal é o facto de as exportações europeias estarem altamente dependentes do mercado dos EUA, o que está a ter um forte impacto nos principais países produtores, como a Alemanha, que representa mais de 45% da produção de engenharia mecânica da zona euro.
De facto, o estudo da seguradora de crédito prevê que a produção diminua mais de 2% em França e na Alemanha este ano. Neste contexto, as insolvências, que têm registado uma tendência ascendente desde 2024, também deverão aumentar.
A médio e longo prazo, o setor das máquinas terá de enfrentar desafios como a volatilidade dos preços e a disponibilidade de matérias-primas como o alumínio, o cobre e o aço. Por outro lado, a aposta das empresas na automatização de processos e nos robots industriais poderá estimular a procura de equipamento de maquinaria relacionado.
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