O memorando define um roteiro tecnológico conjunto com os atores do ecossistema, nomeadamente o Cluster AED, e foca-se na identificação de áreas estratégicas de investigação e inovação. O financiamento previsto, até 2027, será canalizado para projetos orientados para a aviação de baixas emissões e para o reforço da cadeia de valor nacional.
Como parte do programa do evento, está também agendada uma visita às instalações da Aernnova em Évora, sublinhando a relevância da região como polo estratégico no desenvolvimento da indústria aeronáutica em Portugal.
António Grilo, presidente da ANI, destacou que “este memorando representa um passo decisivo na consolidação da ligação entre ciência, inovação e os grandes desafios da transição climática”. Já Ana Vieira da Mata, presidente da ANAC, frisou que a meta é “acelerar a demonstração de tecnologias e conceitos de aeronaves de baixas emissões, com integração prevista a partir de 2035”.
Do lado europeu, Axel Krein, diretor executivo da Clean Aviation, realçou a importância da parceria: “unir forças com Portugal permite acelerar a transição para uma aviação sustentável e reforçar a competitividade europeia”.
Com esta cooperação, Portugal posiciona-se na linha da frente da inovação aeronáutica, contribuindo para o desenvolvimento de soluções que conciliem sustentabilidade, competitividade e transição climática.
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