Meta foi alcançada um ano após a implementação do gás natural em seis unidades de geração de vapor e sete calcinadores, e a substituição total do óleo combustível, que era usado anteriormente na fábrica.
O objetivo global da Hydro é reduzir suas emissões de carbono em 30 por cento até 2030 e atingir zero líquido até 2050. A substituição de óleo combustível por gás natural na Alunorte (localizada no Brasil) é, segundo a Hydro, um passo significativo na jornada de descarbonização. A empresa lembra que o gás natural emite até 50 por cento menos gases com efeito de estufa e poluentes atmosféricos em comparação com fontes como o petróleo e o carvão, contribuindo para melhorar a qualidade do ar e mitigar as alterações climáticas.
O gás natural utilizado no processo é entregue à Alunorte através de uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (FSRU) e de um terminal de importação operados pela New Fortress Energy. A Hydro aponta que o projeto de substituição de óleo combustível por gás natural na Alunorte tem sido um facilitador para levar o gás natural ao Pará e a outros projetos na região.
“A Hydro comprometeu-se a reduzir as suas emissões e tornou-se uma referência global. A descarbonização é uma prioridade e já é uma realidade na empresa. Para descarbonizar uma operação como a Alunorte, é necessário investimento financeiro e tecnológico, mas, acima de tudo, é preciso compromisso para liderar a transformação das operações em busca do net-zero”, diz John Thuestad, vice-presidente executivo da área de negócios Bauxita & Alumina da Hydro.
A empresa refere que a Alunorte já se encontra entre as refinarias mais eficientes do mundo em termos energéticos, ocupando uma posição entre os 10% com menores emissões de carbono. Para além do gás natural, a refinaria introduziu três caldeiras elétricas que substituíram o carvão, uma em 2022 e duas em 2025. As três caldeiras elétricas estão a reduzir as emissões em até 550 mil toneladas de CO2 por ano.
Para alimentar essas unidades, a refinaria investe em parques de energia renovável, o complexo solar Mendubim, no Rio Grande do Norte, e o complexo eólico Ventos de São Zacarias, na divisão de Pernambuco e Piauí. Juntas, essas duas unidades podem produzir cerca de 1.000 MW de energia renovável, dos quais mais de 50% serão consumidos pela Alunorte.
No total, a introdução de gás natural, caldeiras elétricas e outras iniciativas de eficiência energética na Alunorte equivalem a uma redução anual total de 1,4 milhões de toneladas de emissões de carbono, em comparação com uma linha de base de 2017.
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