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Informação profissional para a indústria metalomecânica portuguesa
Diogo Barbosa, diretor-geral da Exponor

“O percurso da EMAF marca a indústria metalomecânica portuguesa e acompanha a evolução do setor”

Luísa Santos21/05/2025
A celebrar este ano a vigésima edição, a EMAF é um caso de sucesso no panorama das feiras industriais ibéricas, como denota a lista de espera que deixou de fora muitos expositores interessados. Diogo Barbosa, diretor-geral da Exponor, organizadora do certame, analisa a evolução da feira desde os primeiros anos até à atualidade e levanta o véu sobre algumas novidades desta edição, que decorre de 27 a 30 de maio.
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Em que ano se realizou a primeira edição da EMAF e de quem partiu a iniciativa?

A primeira edição aconteceu em 1968, com o nome de Exposição Internacional de MÁquinas e Ferramentas. Esta iniciativa partiu da AIP – Associação Industrial Portuense (atualmente, AEP) e do CIMAF - Centro de Cooperação dos Industriais de Máquinas e Ferramentas. A exposição realizou-se no então Pavilhão dos Desportos, atualmente Super-Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, conhecido entre os portuenses como o Palácio de Cristal.

No entanto, só em 1982 tivemos uma feira com uma cadência regular de quatro em quatro anos. A partir de 1998, o certame assumiu um carácter bienal que se mantém até hoje.

Que razões estiveram na génese da feira e a que mercados se destinava inicialmente?

Na génese da EMAF esteve, certamente, a necessidade do setor industrial português se mostrar ao mercado internacional. Daí o nome contar com a designação de ‘Internacional’ no descritivo.

Simultaneamente, houve também a necessidade de proporcionar ao tecido empresarial nacional um espaço de contacto direto com as mais recentes soluções em máquinas, equipamentos e tecnologias para a indústria transformadora e metalomecânica, permitindo assim acelerar a sua competitividade e capacidade produtiva.

A EMAF foi, gradualmente, alargando o âmbito atuação, ao ponto de passar a incluir todo o tipo de máquinas e equipamentos de uso industrial. Como é que aconteceu esta evolução? Foi consequência da procura do mercado?

Sim, ao longo dos anos, a EMAF seguiu um percurso evolutivo de acordo com o mercado. Gradualmente, ampliou a sua área de influência para incluir todo o tipo de máquinas e equipamentos de uso industrial. Alias, antes de existir a EMAF, a AEP/Exponor já contava com uma feira de metalomecânica e outra de manutenção industrial. Esta evolução foi uma combinação de fatores: tanto uma estratégia intencional de diversificação para atender a uma gama mais ampla de necessidades industriais, quanto uma resposta à crescente procura do mercado por soluções mais abrangentes e integradas.

Passadas vinte edições, como avalia o percurso da EMAF até à data?

O percurso da EMAF até à data é, sem dúvida, um percurso de sucesso, que marca a indústria metalomecânica portuguesa e que acompanha a evolução do setor. Ao longo das várias edições, a feira manteve sempre um número de expositores estável. Por exemplo, nas últimas 12 edições, apenas quatro ficaram abaixo dos 20.000 m2 de ocupação, sendo que duas delas aconteceram a seguir à pandemia, numa altura que ainda se faziam sentir os efeitos da mesma.

Esta evolução representa, de alguma forma, a evolução da indústria nacional? Em que medida?

É difícil poder afirmar que há uma correlação entre a evolução da indústria metalomecânica nacional e a EMAF, até porque a feira se encontra sempre esgotada e como tal já não tem mais capacidade de crescimento em termos de espaço ocupado. Mesmo que a indústria cresça, a EMAF não consegue crescer mais em espaço a não ser que se criem novos espaços de exposição. O que podemos afirmar sem dúvida, é que é uma feira representativa do mercado nacional e ibérico.

Quantos expositores terá a edição de 2025?

Este ano contamos com cerca de 415 expositores.

Que áreas estarão representadas na feira?

Os visitantes vão poder encontrar soluções das seguintes áreas: máquinas-ferramentas; moldes; manutenção industrial; fundição e sinterização; limpeza industrial; logística e transporte; química e laboratórios; plásticos e borrachas; instrumentação, automação e controlo; robótica e informática aplicada à indústria; produtos de metalurgia e metalomecânica; produtos, serviços e equipamentos de segurança; subcontratação; entre outros.

Alguma delas se destaca em termos de área expositiva ocupada ou de número de expositores?

Embora todos os setores sejam importantes, podemos destacar o setor de máquinas e ferramentas, que conta com expositores das principais empresas nacionais com atuação global, além das principais marcas internacionais.

Têm previstas outras atividades paralelas ao certame?

Este ano, temos previstas várias atividades de apoio à exposição, com especial destaque para a primeira edição do Future Summit, um evento organizado pela AEP e que irá incidir sobre o futuro da indústria da defesa.

Além disso, iremos contar todos os dias com seminários e conferencias no nosso Centro de Negócios, bem como com seis programas individuais de empresas e instituições.

A par disto, num ambiente mais informal e de networking, teremos também um jantar no Porto de Cruzeiros.

O facto de as últimas edições terem tido lista de espera demonstra que a EMAF já se consolidou como um ponto de encontro verdadeiramente internacional. Está nos vossos planos dar um passo adicional e, por exemplo, ampliar/atualizar o espaço de exposição?

Nesta fase não. Temos algumas atividades previstas no exterior, que ao sair do espaço coberto podem libertar algum espaço para mais expositores, mas a ampliação do espaço não está prevista.

As obras de reabilitação da Exponor, anunciadas recentemente, vão ter algum impacto na periodicidade desta feira? Qual é o período previsto para realização destas obras?

Este tema é da exclusiva responsabilidade do Conselho de Administração da AEP.

Em suma, como é que se prevê que a EMAF evolua nos próximos anos?

Prevê-se que nas próximas edições a EMAF se mantenha com elevada participação e que atraia empresas inovadoras de uma indústria que continua em crescimento. Será sempre a feira ibérica de referência neste setor.

A primeira edição do evento paralelo ‘Future Summit’ é dedicada ao futuro da indústria da defesa

Future Summit acontece a 28 de maio

A conferência ‘Future Summit’, organizada pela AEP, conta com a participação da AIMMAP e do CEIIA. Irá decorrer no segundo dia da EMAF, no Grande Auditório da Exponor, e tem como objetivo ajudar a desenvolver a indústria de defesa nacional. A participação é gratuita, mas de inscrição obrigatória através do site da Exponor: https://emaf.exponor.pt/visitante/future-summit/

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