Nem sempre se tem de colocar um PLC para os projetos de automação. Especialmente quando se tratam de ajustes simples. A escolha certa permite reduzir os custos e o trabalho. “Há uma procura cada vez maior de controladores para motores de passo que sejam fiáveis, económicos e fáceis de operar - mas ao mesmo tempo suficientemente flexíveis para poderem trabalhar em conjunto com um PLC moderno e expandir o leque de possibilidades”, explica Rene Erdmann, Chefe da Unidade de Negócios drylin E na igus. “Assim, alargámos os nossos sistemas de controlo para motores da série dryve, ao incluir os controlares D7, D8 e D9, bem como outras versões. Estes já estão disponíveis a partir de 70 euros”.
Para ajudar a reduzir o tempo de instalação, a igus estabeleceu como prioridade a rápida colocação em funcionamento dos sistemas de controlo. Os utilizadores só precisam de ligar a fonte de alimentação, os sinais de comando e o motor ao controlador. E pronto: no chamado modo de funcionamento JOG, um sinal fornecido por um botão, inicia a rotação contrária aos ponteiros do relógio, e um segundo sinal assegura a rotação do motor no sentido dos ponteiros do relógio. A corrente do motor e a velocidade de saída podem ser ajustadas através de oito microinterruptores no controlador, semelhante a um temporizador. Sem software e sem ferramentas. São possíveis velocidades do motor predefinidas entre 1 e 500rpm, dependendo da versão do controlador.
Não só é rápido e fácil de instalar e programar os novos controladores, como também possibilitam um movimento suave. “A qualquer velocidade, os controladores funcionam de forma excecionalmente suave e com baixa vibração graças aos componentes eletrónicos de elevada qualidade”, diz Erdmann. Não é uma questão a desprezar. "Muitos passos de saída provocam a vibração dos motores de passo.
As vibrações criam ruídos incómodos e podem fazer com que os parafusos ou outros componentes se soltem". Apesar de toda a simplicidade, existe ainda a possibilidade de expandir as saídas dos controladores. Para o fazer, os utilizadores ligam um sistema de controlo de nível superior através de uma interface direção/passo standard. No modo de funcionamento pulse, por exemplo, é possível implementar um posicionamento altamente preciso com sinais simples de direção/passo.
Para garantir que os projetistas possam integrar o controlador em sistemas maiores logo na fase de projeto sem perdas por atrito, a igus também oferece macros Eplan para descarregar dos controladores. Os utilizadores do software Eplan podem importar virtualmente o macro e os diagramas do circuito. “Assim, reduzem o trabalho de desenho em 50%”. A rápida instalação num quadro elétrico é também garantida graças ao formato para perfil TS35 DIN. Além disso, a igus oferece Exemplos de programas para sistemas de controlo de máquinas de nível superior, tais como os da Siemens ou Arduino.
Os novos controladores estão disponíveis em três tamanhos e prontos a enviar no prazo de 24 horas. A versão D7 é adequada para motores de passo com corrente contínua até 2,2A (NEMA 11/17), a D8 para motores de corrente contínua até 4A (NEMA 23/24) e a D9 para motores de corrente contínua até 7A (NEMA 34). E para todos os modelos existem sub-variantes, que aumentam a flexibilidade de movimentos.
O D7-1, por exemplo, é adequado para o modo operacional JOG com velocidades lentas entre 1 e 50rpm. E o D7-2 substitui o modo JOG por um modo de funcionamento LOOP, que, por exemplo num sistema de limpeza, assegura que um bocal se move continuamente da esquerda para a direita e da direita para a esquerda.
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