Publicados para assinalar as celebrações do Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho 2021, os testemunhos das líderes em segurança contam as suas experiências, partilham histórias inspiradoras e revelam os momentos críticos que fortaleceram e aprofundaram os seus esforços em HSE.
Num cenário em que a segurança se encontra em constante mudança, estes depoimentos destacam repetidamente cinco fatores fundamentais para antecipar, preparar e dar resposta adequada aos riscos no ambiente de trabalho.
1. Liderança - a importância de fazer o que se diz, definir o tom e comunicar positivamente.
2. Agilidade - foco na mudança de reativo para proativo, identificando e planeando os riscos iminentes, sempre com uma abordagem de 'equipa'.
3. Cultura - a importância da perceção do risco, do elogio e do reconhecimento, e de ter uma visão de longo prazo.
4. Tecnologia - o uso de tecnologia inteligente, o seu papel na formação e digitalização sem negligenciar o fator humano.
5. Pessoas - promover e incentivar a diversidade, a sustentabilidade e os embaixadores em HSE.
Entre as líderes portuguesas que contribuíram para o Relatório está Paula Monteiro, Health and Safety Corporate Coordinator da The Navigator Company, que defende a importância do diálogo.
“Se eu tivesse de definir a cultura de segurança numa palavra, seria comportamento. Mudar comportamentos é crítico para estabelecer uma boa cultura de segurança. Uma forma simples e eficaz de fazer isto é ter conversas amigáveis sobre segurança com maior regularidade. Isto afasta-nos de uma cultura de culpa para conversas de feedback”, refere.
Também Ana Ferreira, Diretora Corporativa de Environment, Health and Safety da Aptiv, contribuiu para o relatório. Engenheira do ambiente de formação, Ana Ferreira explica que a missão da empresa “é criar tecnologias mais seguras, verdes e conectadas. Se compreendermos o impacto que temos na vida das pessoas e das comunidades, é natural progredir para um ambiente de trabalho seguro. Trata-se de fazer a coisa certa da maneira certa”, defende.
E acrescenta: “a formação em segurança é uma forma de influenciar os comportamentos de segurança, mas o foco não deve estar na imposição de regras; trata-se de ensinar as pessoas a compreender porque é que a segurança pessoal beneficia cada um e os colegas”.
As versões integrais destas entrevistas encontram-se disponíveis aqui.
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